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Meduza Mc | Biografia. [ Informação ]


Entrei para o mundo do hip hop por meio de batalhas, comecei com alguns membros do grupo Freestyle Rompimento Bruto no facebook e alguns colegas de escola, iamos pra o 1º de maio e lá cuspíamos, eu era sempre a única rapariga nas rodas motivo pelo qual me tornei uma boa “freestaleira”, então decidi explorar mais o mundo dos mcs e acabei por me familiarizar com as ruas e claro com os mcs que nela encontrei que deram suporte e força, mas eu já ouvia Rap, foi fácil juntar o útil e o agradável. No ano de 2010 foi quando decidi ser rapper e fazer parte da cultura hiphop, mas só em 2012  comecei a fazer batalhas e consegui entrar na label Free Hands com a ajuda do Elias Carte mc, o CEO é o Amancio mc que deu-me a oportunidade de participar na mixtape Mortal Kombate e no mesmo ano o Adérito José CEO e blogger da RMG (Rapública Music Group) convidou-me pra fazer parte da sua crew como sua artista, aceitei até os dias de hoje sou membro ativa da sua RMG.

Nesta altura tive influências de rappers como Raf Tag o primeiro vencedor de batalhas em angola e um dos rappers que admiro, Valete, Azagaia, Flagelo Urbano, Sam The Kid, Bob da Rage Sense, Phay Grande o Poeta, Drunk Master, Fly Skuad, Dji Tafinha, Xtremo Signo, Pro Jota, MCK e tantos outros rappers que de uma ou de outra forma me inspiraram.

Minha grande inspiração foi e continua a ser a maneira como encaro a dura realidade dos dias de hoje e a minha mãe, desde tenra idade vi minha mãe no meio dos seus irmãos era a única rapariga e fazia tudo que os meus tios como homens não faziam, então apercebi-me que devia agarrar-me ao grande facto de ouvir tantos homens a fazer rap, não fugindo ou ocultando minha personalidade feminina e eu já tinha noção sobre hip hop, já ia pra shows assistia batalhas e sempre gostei de desafios, minha maior preocupação não era fazer ou ser diferente mas sim ser eu mesma, expressar o que sinto e acho que consegui.  

Quando comecei ninguém de casa sabia, eu simplesmente saía quando fosse pra sessões de freestyles, tinhas vezes que desaparecia voltava tarde a minha mãe perguntava ‘onde eu ia, com quem e o quê que eu fazia de tão importante que quase não parava em casa?”,eu respondia que ia passear com as amigas, inventava sempre desculpas.Mas meus pais notaram que estava a tornar-se um hábito as minhas saídas de casa sem dar nenhuma satisfação, insistiram em perguntar e nada obteram como resposta, certa vez sai de casa fui ao 1º de maio freestalizar, cheguei entrei na roda e um tio viu-me foi ter comigo e expliquei-lhe o que eu fazia e pedi-lhe que não dissesse aos meus pais o que eu fazia.

Continuei com as saidas, um belo dia meu tio viu um vídeo meu no youtube fazendo freestyle, informou aos outros tios e lá se foi, pouco a pouco os tios se aperceberam que o rap era o motivo das minhas saídas, mas só este ano em janeiro tive a coragem de dizer aos meus pais que sou rapper, a minha mãe já sabia, descobriu por meio dos vizinhos, amigos e colegas que sempre que a vissem diziam “a tua filha é cantora repista” (risos), mas ela espera que fosse eu a contar o que faço, como faço e porque que faço. Acho que o grande medo da minha mãe era que eu me afastasse da escola, que me virasse automaticamente só pra musica, foi então quando falei pra os meus pais que amo o rap e que quero fazê-lo como carreira.
Hoje minha família sabe o que faço, com quem trabalho e me apoiam incondicionalmente, ouvem as minhas musicas, vêm os meus vídeos, oferecem-me cds e já digo onde vou. Acabaram-se as saídas anonimas (risos), enfim hoje ganhei a confiança da minha família e já posso fazer o meu rap sem ter que me esconder ou fugir de alguém.

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Meduza Mc | Biografia. [ Informação ]


Entrei para o mundo do hip hop por meio de batalhas, comecei com alguns membros do grupo Freestyle Rompimento Bruto no facebook e alguns colegas de escola, iamos pra o 1º de maio e lá cuspíamos, eu era sempre a única rapariga nas rodas motivo pelo qual me tornei uma boa “freestaleira”, então decidi explorar mais o mundo dos mcs e acabei por me familiarizar com as ruas e claro com os mcs que nela encontrei que deram suporte e força, mas eu já ouvia Rap, foi fácil juntar o útil e o agradável. No ano de 2010 foi quando decidi ser rapper e fazer parte da cultura hiphop, mas só em 2012  comecei a fazer batalhas e consegui entrar na label Free Hands com a ajuda do Elias Carte mc, o CEO é o Amancio mc que deu-me a oportunidade de participar na mixtape Mortal Kombate e no mesmo ano o Adérito José CEO e blogger da RMG (Rapública Music Group) convidou-me pra fazer parte da sua crew como sua artista, aceitei até os dias de hoje sou membro ativa da sua RMG.

Nesta altura tive influências de rappers como Raf Tag o primeiro vencedor de batalhas em angola e um dos rappers que admiro, Valete, Azagaia, Flagelo Urbano, Sam The Kid, Bob da Rage Sense, Phay Grande o Poeta, Drunk Master, Fly Skuad, Dji Tafinha, Xtremo Signo, Pro Jota, MCK e tantos outros rappers que de uma ou de outra forma me inspiraram.

Minha grande inspiração foi e continua a ser a maneira como encaro a dura realidade dos dias de hoje e a minha mãe, desde tenra idade vi minha mãe no meio dos seus irmãos era a única rapariga e fazia tudo que os meus tios como homens não faziam, então apercebi-me que devia agarrar-me ao grande facto de ouvir tantos homens a fazer rap, não fugindo ou ocultando minha personalidade feminina e eu já tinha noção sobre hip hop, já ia pra shows assistia batalhas e sempre gostei de desafios, minha maior preocupação não era fazer ou ser diferente mas sim ser eu mesma, expressar o que sinto e acho que consegui.  

Quando comecei ninguém de casa sabia, eu simplesmente saía quando fosse pra sessões de freestyles, tinhas vezes que desaparecia voltava tarde a minha mãe perguntava ‘onde eu ia, com quem e o quê que eu fazia de tão importante que quase não parava em casa?”,eu respondia que ia passear com as amigas, inventava sempre desculpas.Mas meus pais notaram que estava a tornar-se um hábito as minhas saídas de casa sem dar nenhuma satisfação, insistiram em perguntar e nada obteram como resposta, certa vez sai de casa fui ao 1º de maio freestalizar, cheguei entrei na roda e um tio viu-me foi ter comigo e expliquei-lhe o que eu fazia e pedi-lhe que não dissesse aos meus pais o que eu fazia.

Continuei com as saidas, um belo dia meu tio viu um vídeo meu no youtube fazendo freestyle, informou aos outros tios e lá se foi, pouco a pouco os tios se aperceberam que o rap era o motivo das minhas saídas, mas só este ano em janeiro tive a coragem de dizer aos meus pais que sou rapper, a minha mãe já sabia, descobriu por meio dos vizinhos, amigos e colegas que sempre que a vissem diziam “a tua filha é cantora repista” (risos), mas ela espera que fosse eu a contar o que faço, como faço e porque que faço. Acho que o grande medo da minha mãe era que eu me afastasse da escola, que me virasse automaticamente só pra musica, foi então quando falei pra os meus pais que amo o rap e que quero fazê-lo como carreira.
Hoje minha família sabe o que faço, com quem trabalho e me apoiam incondicionalmente, ouvem as minhas musicas, vêm os meus vídeos, oferecem-me cds e já digo onde vou. Acabaram-se as saídas anonimas (risos), enfim hoje ganhei a confiança da minha família e já posso fazer o meu rap sem ter que me esconder ou fugir de alguém.